Uma Gestão de Taxas e Abandono: Deputado Clecio Alves Faz Duro Balanço da Prefeitura de Goiânia

Em discurso na tribuna, o Deputado Clecio Alves denuncia o foco arrecadatório da atual gestão de Goiânia com a criação de taxas, como a do lixo e a de uso dos parques, enquanto serviços essenciais como saúde e educação sofrem com o abandono.

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8/15/20252 min read

"Qual que é o foco dela? Arrecadar, penalizar, onerar, principalmente quando se trata de taxas e de impostos." Com essa reflexão, iniciei um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa para fazer um balanço do que temos visto nestes oito meses de 2025 na administração de Goiânia. Representando a capital como seu deputado mais votado, tenho a obrigação de dar voz à insatisfação de uma cidade que se sente abandonada.

Enquanto a prefeitura cria novas formas de tirar dinheiro do cidadão, os serviços essenciais que deveriam ser a prioridade máxima demonstram um colapso preocupante.

A Cidade Paga Mais por Menos

A atual gestão tem se notabilizado por criar novas cobranças. Um exemplo é a taxa de uso dos parques públicos, onde cidadãos e empresas agora precisam pagar valores que podem ultrapassar R$ 2.000 para realizar qualquer atividade nos espaços.

Ao mesmo tempo, foi instituída a "taxa do lixo", uma cobrança mensal que tem pesado no bolso de todos os goianienses. A justificativa seria melhorar a limpeza urbana, mas a realidade nas ruas é de uma cidade suja, com o serviço da empresa Limpa Gyn gerando reclamações constantes, apesar de seu contrato custar mais de R$ 500 milhões por ano aos cofres públicos.

A Saúde e a Educação em Segundo Plano

O foco em arrecadação contrasta violentamente com o abandono de áreas cruciais. Em nossas fiscalizações diárias, comprovamos o caos na saúde e na educação:

  • Saúde em Colapso: A promessa de campanha de ter um pediatra em cada unidade de saúde se revelou uma farsa. Como temos mostrado, faltam médicos, faltam insumos básicos como seringas e gazes, e os servidores continuam sem receber direitos como o vale-alimentação.

  • Educação Desestruturada: Nos CMEIs, a situação não é diferente. Por falta de servidores, pais estão sendo instruídos a buscar seus filhos às 11 horas da manhã. Enquanto isso, a prefeitura promove o que chamei de "mentirão" de vagas e realiza compras milionárias de livros sem licitação, mesmo com galpões cheios de material não utilizado.

Uma Gestão de Ameaças, Não de Diálogo

Quando a Câmara de Vereadores se mobiliza para investigar os contratos, como o da Limpa Gyn, a resposta do prefeito é a pressão e a tentativa de intimidação, tratando a fiscalização legítima do parlamento como uma "perda de tempo".

"Ele acha que todo mundo é biscoito da Odebrecht, porque quando ele quer conseguir alguma coisa, ele vai ameaçando, chantageando, pressionando. Essa é a metodologia dele."

Essa não é a Goiânia que queremos. Nossa cidade merece um gestor que trabalhe para o povo, não que apenas cobre do povo. Seguirei firme na minha posição, fiscalizando, denunciando e sendo a pedra no sapato de quem desrespeita o cidadão goianiense.